Pensamentos inusitados do que leio, dos momentos de olhar vidrado com cérebro em outro lugar, divagações sem pretensões. Simplesmente pensamentos que preciso registrar, quem sabe num futuro de memória efêmera esses textos me tragam novamente ao mundo pensante.
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
Viagem
Até hoje viajei pouco.
Mas quando viajo, a maior parte das vezes é bem longe, mas ao mesmo tempo bem perto, consigo ver de longe meu destino, mas nunca consegui de fato apalpá-lo.
Ele tem diversas formas, transforma-se, o que me alegra, pois sempre parece um lugar diferente.
Sempre gostei de olhar para os céus e viajar com as nuvens.
São belos exemplos de que tudo muda de lugar, forma, foge quando se tenta rapidamente alcançá-lo, parece até que falo de sonhos.
As nuvens são aquelas janelas que nos abrem a imaginação, que nos permitem voltar a ser criança e imaginar animais, objetos, pessoas em suas formas.
As nuvens me levam pra qualquer lugar que eu queira, muitas vezes sou eu quem lhes dá a forma.
Quando quero viajar, porém o tempo ou o dinheiro não me permitem, basta olhar para o céu, rezar para não ter chuvas e torcer por um dia de sol com algumas nuvens para emoldurarem o pôr-do-sol.
Um dos mais belos espetáculos da natureza está sempre ali, ao nosso alcance, nem tanto assim, mas à nossa visão.
Para viajar, basta erguer os olhos e imaginar. Ou pegar um livro.
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